sexta-feira, julho 07, 2006

A obra dramática de Gil Vicente



Resposta de um aluno de liceu a uma pergunta sobre a obra
dramática de Gil Vicente, transcrita no Público de 11.8.2004:

"Eu não tenho dúvidas que o Gil Vicente é muito importante,
a pesar de nunca ter ganhado o campionato de futebol.
É importante porque ás vezes ganha ao Benfica, otras ao
Sporting e otras ao Porto, tirando a eles o primeiro logar.
E também por isto é que a sua obra é dramática porque é um
drama para os benfiquistas, os sportinguistas e os portistas
quando ganha."

Esta não é minha mas tinha que dividir isto convosco, é de morrer a rir!

quinta-feira, julho 06, 2006

Odeio baguettes!...

Apesar do futebol não ser a "minha praia", seria quase impossível não estar solidária com a massa associativa lusitana neste momento de dor e desilusão.
Perdemos com os manhosos franceses neste mundial e há 32 anos que o cozido à portuguesa não vence a famigerada baguette francesa.
Como falar de futebol vai ser o lugar mais comum nestes próximos dias e deixando os comentários aos entendidos na matéria, resta-me fazer uma análise dos franciús, tão negra quanto possível, deitando-os tão abaixo como a moral do nosso povo está agora.
Chamem-lhe mau perder, dor de cotovelo, dor de corno ou dores em qualquer outra parte da anatomia humana ou animal, resta-me o patrótico gesto de os mandar encher de moscas.
Sabiam por acaso que os franceses são tão aberrantes e convencidos que, até a Comissão da União Europeia lhes ter estragado o arranjinho, os carros registados em França desde 1936 eram obrigados a usar faróis amarelos enquanto todos os outros faróis pela Europa fora eram incolores? Só para protegerem a sua indústria automóvel e para serem diferentes, vejam bem!
Sabem também que os franceses insistem na aberração de dizer soixante-dix (60) e quatre-vingt (80) quando os suíços vivem confortáveis com septante ou huitante ou mesmo octante?
Mary Morgan, que treinou os EUA nas Olímpiadas de Inverno de 1992 em Albertville, disse dos franceses: "eles são assim: muito artísticos, péssimos organizadores".
Diz-se também deles que são alegres, activos e vivos, de comportamento gracioso, mas bastante vaidosos.
Um artigo, já com alguns anos, sobre economia do "The Economist", referiu-se aos franceses como sendo "mal-educados, chauvinistas, gananciosos até", e, em estudos europeus são considerados, em geral , pelos outros europeus, como sendo convencidos, demasiado individualistas e curiosos e com a mania que têm sempre razão.
D. H. Lawrence comentava que os franceses "estão condenados a ser abstractos. Falar com eles é como tentar ter uma relação com a letra x da àlgebra".
O próprio Charles de Gaulle perguntava em desespero " como é que se pode esperar governar um país que tem duzentos e quarenta e seis tipos de queijo?"...
Não existem dúvidas quanto à agilidade de espirito dos franceses, em destaque dos parisienses, os quais dominam inegavelmente a actividade do país, até porque foi um francês que inventou o IVA e o conseguiu vender aos outros membros da União Europeia, para desgraça de todos nós.
Porém, ao considerarem-se cartesianos, os franceses são tão abstractos que se auto anulam, reparem por exemplo na forma como são apresentados certos documentos comerciais franceses: a numeração e apresentação dos parágrafos sobrepõem-se ao conteúdo, sendo, por isso, muito fracos quanto ao que toca ao senso comum.
De si próprios, como povo, dizia um francês, "damos demasiada importância às ideias e muito pouca à sua aplicabilidade", ou ainda outro "somos lógicos mas não para fazer coisas lógicas. É apenas para podermos explicar de uma forma aparentemente lógica as coisas ilógicas que fazemos".
Os franceses têm uma necessidade natural de exibicionismo e de provocação, veja-se pela moda e pelo design, e complicam apenas pelo prazer de complicar. Têm um desejo neurótico de serem diferentes e o francês vulgar nunca admite que está errado, é o chauvinismo visceral no seu estado mais puro.
Os franceses fartam-se de ridicularizar ambos os povos do Norte e ainda os que se localizam a sul dos Alpes, porém, ainda recentemente, um livro francês sobre a Europa, de qualidade excelente, sugeria que a Holanda fazia fronteira com a Dinamarca...!!!...
E de tão intelectuais e cultos que são, um estudo ainda recente revelava que, uma percentagem alarmante de inquiridos situava amesterdão algures entre Copenhaga e Moscovo...
São igualmente os atrasados crónicos da Europa no que toca a chegar a horas às reuniões que fazem a pretexto de tudo e nada, como se pode ver pela entrada tardia e egocêntrica no jogo de ontem, aquando do início da 2ª parte.
Como Napoleão provou, os franceses têm um enorme potencial para o bem e ocasionalmente para o mal, vendo-se demasiadas vezes desmoralizados pela História, pela política ou mesmo pelo próprio azar.
Porém esta não foi a vez deles de morder o pó às mãos desta raça Lusa... Fomo bons, fomes melhores, honestos, limpos, graciosos mas não tivemos a mesma pitada de sorte e inteligencia que nos fez chegar tão longe.
Contudo a vingança é um prato que se come frio e devagar... chegará a nossa vez também, e, certamente aí a vitória valerá por todas as derrotas.

VIVA A RAÇA LUSITANA!