sexta-feira, julho 21, 2006
O princípio da incerteza de Heisenberg
Werner Karl Heisenberg (5 de Dezembro de 1901, Würzburg, Alemanha - 1 de Fevereiro de 1976, Munique, Alemanha) foi um famoso físico alemão, laureado com o Prêmio Nobel de Física e um dos fundadores da Mecânica Quântica.
O seu princípio da incerteza, de forma resumida, prova que não existe algo como a tolerância zero.
Básicamente não existe a certeza de coisa alguma a 100%, ou seja, os acidentes acontecem e os imponderáveis são uma certeza da vida.
O que o "princípio da incerteza" de Werner Heisenberg realmente significa depende de a quem fazemos a pergunta teremos sempre respostas diversas, tendo descoberto este facto angustiante ao tentar lidar com as desafiadoras teorias da luz.
Concluiu que o próprio acto da observação, inevitável e irremediavelmente, distorce pelo menos uma das características do objecto que é observado.
Significa então que tudo aquilo que é observado por nós, em cada par de olhos existe uma observação diferente, cada cérebro recolhe e analisa de forma diferente e emite um parecer diferente.
Somos todos diferentes entre si, quer por razões culturais, sociais ou psicológicas.
Demasiados factores intervêm na nossa maneira de ver os factos da vida, opinamos de forma sempre diferente do vizinho do lado.
Por isso, não obstante sermos seres de "ideias fixas" este princípio da mecânica quântica ensina-nos que nos devemos manter flexíveis e permeáveis a novos factos, nunca supondo termos o controlo total de tudo o que nos acontece.
Até porque existem factores que podem perturbar o nosso julgamento e damos por nós, muitas vezes, a revisionar os nossos pensamentos e certezas.
Até a própria criação do universo, feito de uma singularidade cósmica, nos pode fazer pensar que tudo ou uma boa parte do que nos acontece é obra do acaso.
Vivemos, provavelmente, na ilusão que controlamos as nossas vidas ao promenor mas quantas vezes são exactamente os pequenos promenores que alteram o curso de vidas altamente planeadas.
... foi apenas um tema ligeirinho que gostaria de lançar para comentarem, agora que vamos para um merecido fim de semana...
quarta-feira, julho 19, 2006
Liberdade de expressão e pedofilia
O livre arbítrio ou a liberdade de expressão não elimina o facto da pedófilia ser um crime.
Mais que um crime é um elemento devastador quando atravessa a vida de uma criança.
Os pedófilos não escolhem apenas corpos "maduros" o suficiente para serem "colhidos", escolhem crianças de dias ou de meses.
Estas não podem decidir por elas próprias se querem sexo consentido ou não com um adulto.
Sabemos igualmente que muitos destes homens e mulheres são profundamente disfuncionais na sua sexualidade pois nem lhes é exequível relacionarem-se entre si, por apenas considerarem sexualmente excitante apoderarem-se da inocência das suas vítimas.
Igualmente desprezível é a pornografia ou prostituição infantis.
Claro que o que hoje é considerado pedófilia a nível de sexo entre adultos e adolescentes, não há assim tantos séculos, era socialmente aprovado e encorajado.
Contudo acho perigosa, muito perigosa, esta total desculpabilização, esta permissibilidade, estas linhas cada vez mais ténues entre o que é certo ou errado.
Não estou a falar do moralmente aceitável em sociedade, mas desta permissibilidade legal quase total que permite albergar no mesmo espaço criminosos e pessoas de bem.
Claro que tudo isto gera polémica, vende jornais e revistas, suscita debates apaixonados.
Mais uma vez o dinheiro impera, se há produto é porque há mercado.
Destesto pensar que esta é mais uma manobra estúpida de meia dúzia de bacocos burgeses que se fartaram de ver televisão ou de bater umas punhetas e chegam-se à frente apenas para atirar mais uma poia de merda na cara do mundo inteiro.
Se isto é ou não uma manobra de diversão, como o foi a chegada a deputada da famosa "Cicholina", não me interessa!
Sou contra e manifestei o meu desagrado, acho isto perigoso.
Esta gente não está sózinha, e vêm dar voz a muitos mais, é isso que me incomoda verdadeiramente.
O que me incomoda também é a visibilidade que estas coisas têm e chegam rápidamente às nossas mentes, enquanto que campanhas e mais campanhas de sensibilização e alerta, no sentido contrário, ao que é proposto por este "grupo terrorista ideólogico", quase nos passam ao lado e raramente ganham adeptos.
Se ainda não o fizeram vejam o filme "Hard Candy"a abordagem a esta temática é aquela que muitas das pessoas gostaria de ter perante um pedófilo ou qualquer outro criminoso absurdamente grave.
Até porque se detemos o direito de livre arbítrio e liberdade de expressão porque cargas de àgua não teremos também o de tomar a justiça por nossas próprias mãos ?
Mais que um crime é um elemento devastador quando atravessa a vida de uma criança.
Os pedófilos não escolhem apenas corpos "maduros" o suficiente para serem "colhidos", escolhem crianças de dias ou de meses.
Estas não podem decidir por elas próprias se querem sexo consentido ou não com um adulto.
Sabemos igualmente que muitos destes homens e mulheres são profundamente disfuncionais na sua sexualidade pois nem lhes é exequível relacionarem-se entre si, por apenas considerarem sexualmente excitante apoderarem-se da inocência das suas vítimas.
Igualmente desprezível é a pornografia ou prostituição infantis.
Claro que o que hoje é considerado pedófilia a nível de sexo entre adultos e adolescentes, não há assim tantos séculos, era socialmente aprovado e encorajado.
Contudo acho perigosa, muito perigosa, esta total desculpabilização, esta permissibilidade, estas linhas cada vez mais ténues entre o que é certo ou errado.
Não estou a falar do moralmente aceitável em sociedade, mas desta permissibilidade legal quase total que permite albergar no mesmo espaço criminosos e pessoas de bem.
Claro que tudo isto gera polémica, vende jornais e revistas, suscita debates apaixonados.
Mais uma vez o dinheiro impera, se há produto é porque há mercado.
Destesto pensar que esta é mais uma manobra estúpida de meia dúzia de bacocos burgeses que se fartaram de ver televisão ou de bater umas punhetas e chegam-se à frente apenas para atirar mais uma poia de merda na cara do mundo inteiro.
Se isto é ou não uma manobra de diversão, como o foi a chegada a deputada da famosa "Cicholina", não me interessa!
Sou contra e manifestei o meu desagrado, acho isto perigoso.
Esta gente não está sózinha, e vêm dar voz a muitos mais, é isso que me incomoda verdadeiramente.
O que me incomoda também é a visibilidade que estas coisas têm e chegam rápidamente às nossas mentes, enquanto que campanhas e mais campanhas de sensibilização e alerta, no sentido contrário, ao que é proposto por este "grupo terrorista ideólogico", quase nos passam ao lado e raramente ganham adeptos.
Se ainda não o fizeram vejam o filme "Hard Candy"a abordagem a esta temática é aquela que muitas das pessoas gostaria de ter perante um pedófilo ou qualquer outro criminoso absurdamente grave.
Até porque se detemos o direito de livre arbítrio e liberdade de expressão porque cargas de àgua não teremos também o de tomar a justiça por nossas próprias mãos ?
Holanda autoriza partido pedófilo
Fui, hoje, surpreendida pela notícia publicada em vários jornais que infroma que a Holanda permitiu que o partido político PNVD fosse criado.
Um tribunal de Haia acabou por chumbar um requerimento que proíbia a criação do partido, cujas iniciais traduzem Amor Fraternal, Liberdade e Diversidade, por este não ter cometido nenhum crime.
Esta proibição, caso fosse aprovada, seria contrária ao regime democrático vigente naquele país a qual violaria os direitos à liberdade de expressão dos seus cidadãos.
O PNVD conta com apenas três membros assumidamente pedófilos que defendem a legalização de relações sexuais entre adultos e crianças com mais de 12 anos.
De notar que a idade mínima legal de consentimento de relações sexuais de crianças e de adultos varia conforme os países, na Holanda e na maioria dos países da União Europeia é de 16 anos. No Canadá, por exemplo, é legar a partir dos 14 anos.
A justiça holandesa traquiliza-nos a todos informando que esta associação partidária, provavelmente, não irá somar os 60 mil votos necessários para eleger um deputado a ter assento no Parlamento...
O programa político do PNVD, além da questão das idades já mencionada, defende que a televisão possa exibir pornografia a qualquer hora, que os jovens de 16 anos já possam exercer a prostituição, que a nudez seja livre e que a instituição do casamento seja abolida.
Estamos perante uma liberal Holanda chocada com estes acontecimentos até porque o recém-nascido partido promove , por exemplo, a proibição de escolas religiosas, a criminalização da morte de animais, mesmo que para a alimentação, e a abolição do Senado.
Ou seja, não se podem matar animais para comer mas podem comer-se criancinhas ao pequeno almoço, ao almoço ou ao jantar!
Marthijn Uittenbogaard, líder do partido, e passo a citar, diz :
"Acreditamos que a Holanda está pronta para o nosso partido.E, se conseguirmos ir para a frente, queremos mostrar ao resto da Europa que é importante defender a liberdade. Neste momento não há nenhum partido verdadeiramente liberal. E faz muita falta." , citei.
Não se contenham, comentem...
terça-feira, julho 18, 2006
As insónias dão-me para isto...
Era bom ter dormido esta noite...
Noites negras passadas a escutar músicas impróprias para consumo de corações algo incompletos... Procurem esta estranha música, oiçam e delirem.
Mais um tema cadenciado excelente para fazer mover corpos, sublimando desejos inconfessáveis...
Existem outros... este é bom, até porque à noite está demasiado calor e só apetece...hummmm...
"In My Arms" - RUFUS WAINWRIGHT
You gave me all your love in one day
You gave it all and almost faded away
I'm going to take this sad and unread issue
In my arms tonight
Looking at hospitals victorian
Feeling as helpless as the elephant man
Wish you were here
To chain you up without shame
In my arms tonight
So if you should feel a bit out of place
This vision not unlike a shooting star
I have embraced
…
I ain't a soft and saccharine wannabe
Still I pray to god this song will end happily
So I offer you a place to rest and forget yourself
In my arms tonight
yourself
In my arms tonight
a place to rest and forget yourself
In my arms tonight
… maldito calor vai-te embora e deixa-me dormir...!... as a falling (k)night...
Noites negras passadas a escutar músicas impróprias para consumo de corações algo incompletos... Procurem esta estranha música, oiçam e delirem.
Mais um tema cadenciado excelente para fazer mover corpos, sublimando desejos inconfessáveis...
Existem outros... este é bom, até porque à noite está demasiado calor e só apetece...hummmm...
"In My Arms" - RUFUS WAINWRIGHT
You gave me all your love in one day
You gave it all and almost faded away
I'm going to take this sad and unread issue
In my arms tonight
Looking at hospitals victorian
Feeling as helpless as the elephant man
Wish you were here
To chain you up without shame
In my arms tonight
So if you should feel a bit out of place
This vision not unlike a shooting star
I have embraced
…
I ain't a soft and saccharine wannabe
Still I pray to god this song will end happily
So I offer you a place to rest and forget yourself
In my arms tonight
yourself
In my arms tonight
a place to rest and forget yourself
In my arms tonight
… maldito calor vai-te embora e deixa-me dormir...!... as a falling (k)night...
segunda-feira, julho 17, 2006
2º Salão Erótico de Lisboa - e o depois...
Disse que ia e fui! Foi hilariante como eu estava à espera, mais ordeiro do que estava à espera e pior do que estava à espera.
De notar a presença de muitos casalinhos homo e heterosexuais disfrutando da experiencia juntos, se bem que o tão apregoado stand de "swing" fosse uma completa chachada. Aliás nada começa a horas em parte alguma deste país...
O público masculino, bacoco e de meia idade, na sua maioria, ia sendo refrescado pela presença das camadas mais jovens com um espírito de quase ida a concerto. Os comentários aconteciam antes e depois de cada espectáculo, raramente durante.
Apenas excepcionalmente houve trocas de palavras ou de olhares entre os participantes nas "bancadas" e quando aconteceram foram para comentar as propriedades das máquinas de filmar ou fotografar de uns e de outros ou para lançar algum sorriso mais malicioso mas nunca demasiado intencional.
Os shows de strip masculinos foram uma vergonha, os espectáculos lésbicos tinham a incompreensível participação de elementos masculinos do público. Não vi nada que pudesse sugerir a existência de algo ligado a fetiches ou a actividades S & M ou Bondage onde se pudesse participar ou trocar impressões, além do que estava exposto como numa sex shop vulgar ( filmes e adereços e muito poucos), exceptuando a exibição muito discreta da publicação do 1º número de uma revista àcerca do tema, absurdamente cara.
As lutas de lama não tinham lama, o palco estava a mais de meio metro acima das cabeças dos mais altos, sei lá eu o que se passou ali realmente, mas o que se viu deu para divertir um pouco.
As stripers tinham cara de pouco amigos quando pousavam para as fotos apesar da "meiguice" toda dos nossos rapazes, exceptuando uma que se deixou lamber, chupar e acariciar pelos participantes que queriam levar uma recordação, desculpem não fixei o nome...
De notar o enorme profissionalismo das pessoas dos stands de venda de objectos e filmes, solícitos, simpáticos, informados, nada daquele tipo de pessoas estranhas e pouco comunicativas que costumam atender-nos em algumas das sex shops da capital.
O ponto alto da noite de sábado aconteceu aquando da subida ao palco de Sónia Baby (na imagem), a espanhola acrobata do sexo. Despiu-se, escreveu e desenhou com um marcador introduzido na vagina e, climax dos climax para todos nós que assistimos, tirou 23 metros de uma corrente com pérolas previamente introduzidas na já mencionada parte da sua anatomia.
Se não tivesse visto não acreditava, se tivesse recebido um filme por e-mail, não acreditava. Toda a audiencia que ali se encontrava estava a ver e não estava a acreditar.
Quando o espectáculo daquela perfomer terminou todos suspirámos de alívio e afastámo-nos à pressa do palco, não fosse ela se lembrar de tirar mais alguma coisa dos seus recônditos locais anatómicos.
Os elementos do público que participaram em alguns dos espectáculos estavam, óbviamente e préviamente combinados e eram sempre os mesmos exceptuado uma ou duas ocasiões apenas. Ah e nada de sexo ao vivo, não da forma como toda a gente esperava, claro!
Também não imagino onde se esconderam os cabeleireiros íntimos! Devem ser mesmo muiiiitooo íntimos.
Porém a nota que quero aqui registar é que, nenhuma mas nenhuma mesmo, daquelas mulheres fez alguma coisa que me parecesse fora do comum a nível de exibição sexual de per si.
Todas tinham celulite, todas tinhas recorrido a implantes mamários ou a arranjos estéticos físicos e todas estavam profusamente maquilhadas e penteadas por forma a fazer sobressair o melhor delas, como qualquer uma de nós faz ou gostaria de fazer eventualmente.
Isto significa que aquelas supostas deusas do sexo são mulheres, bonitas algumas outras é melhor esquecer, perfeitamente comuns, inclusivé no público havia mulheres mais bonitas fisicamente. Os stripers masculinos então nem vou comentar... até o meu acompanhante estava melhor ; ))!
Concerteza são muito desinibidas, pudera! mas não demonstraram que fossem assim tão especiais a ponto de nos vir ensinar nada de novo.
Nota 20 abaixo de zero para o animador do palco principal que mais parecia um animador de circo ou de feira de província!... o que era aquilo, por favor?! só faltou gritar, meninos e meninas, mais uma corrida mais uma viagem...!
Parece que para o ano há mais, não percam, como experiencia vale a pena, nem que seja, como foi o meu caso, para formar uma opinião extritamente pessoal que agora divido convosco.
A foto que ilustra este post foi gentilmente cedida pelo meu amigo de longa data e acompanhante nestas e noutras maluqueiras, podem visitar o seu fotoblog dando um saltinho ao endereço ruipfg.buzznet.com.
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