segunda-feira, julho 24, 2006

2ª Edição do Lisboa Soundz Festival... eu fui!!


Num espaço à beira Tejo, em Lisboa, no dia 22 de julho, com um calor abrasador mas com alguma brisa fresca mais para o final da noite, valeu a pena ter esperado para ver The Strokes e She Wants Revenge, ao vivo.
She wants Revenge, com som marcadamente Joy Division e Depeche Mode, os tiques do vocalista Justin Warfield, o rock com influências electrónicas a puxar o corpo para a dança, libertou-nos a todos e fez-nos transpirar pela primeira vez naquela tarde no Terraplano de Santos.
Uma certa desilusão pairou sobre a actuação dos Dirty Pretty Things que, de uma forma ou de outra, não conseguiram agarrar o público, na minha opinião, claro, ao seu estilo punk/rock britanico. Várias quebras de ritmo resultaram num som cru e, sem apostarem na desejada interacção com o público português, mesmo quando chegados ao tema 'Bang Bang You're Dead', não conseguiram mais que uma posição expectante.
O grupo carioca Los Hermanos foi uma surpresa para mim, deu para curtir o som pop/rock proposto até porque trazem uma secção de instrumentos de sopro muito interessantes.
Não vi Isobel Campbell, a ex-vocalista dos Belle & Sebastian, nem Howe Gelb e o grupo canadiano de Gospel que o acompanhou, porque não me pareceu pertinente ir assistir.
The Strokes, chegaram, abriram a sua prestação a rasgar e em menos de 1 minuto já se viam cabeças saltitantes, pés no ar por causa do moch e o próprio Julian Casablancas, vocalista da banda, não se fez rogado, sensivelmente a meio do espectáculo, em se juntar aos seus fãs, descendo do palco e misturando-se com a multidão, sem deixar de dar os desafinanços habituais, e com os quais ninguém se importou minimamente.
Cantaram quase tudo o que nos apetecia ouvir até porque todos pareciam preferir as canções que integram "Is this it", o primeiro e mais elogiado álbum da discografiada da banda. Brindaram-nos igualmente com temas incluídos no seu mais recente trabalho, "First Impressions Of Earth".
Os cinco magníficos levaram-nos ao rubro com temas como "Someday", "Hard to explain", "Ask Me Anything" ou, entre outras, "Last nite" e comoveram com o tema "I've got nothing to say..."
Os Strokes não resistiram aos pedidos de encore, terminando o espectáculo em apoteose com "New York City Cops" e "Take it or leave it", nunca desiludindo os seus largos milhares de fãs delirantes.
Em termos organizativos o Lisboa Soundz não se compara ao já muito bem extruturado Super Bock Super Rock, pois havia muito pouco por onde escolher se quisessemos matar alguma fomeca. Claro está que a cerveja não faltou, abençoados!
No compto geral foi positivo e para o ano espera-se nova edição, revista e aumentada, até porque, finalmente!, a oferta de espectáculos de verão na capital e arredores, parece já revestir-se de muita qualidade para todos os gostos e tendencias musicais.
Ouvi dizer que o rock morreu!! Porém não me parece boa ideia declarar o óbito desse estilo musical sem primeiro ouvir bem os Strokes!
O Rock está bem vivo e recomenda-se!!

4 comentários:

Shaktí disse...

Oh sim, sem dúvida... eu também não acho a mínima graça a atestados de óbito passados com com corpo ainda detendo todas as sua faculdades intactas.
Obrigada pelo teu coment volta sempre.

blimunda disse...

por acaso gostava de ter ido mas fui passar um fds na zambujeira. estava a fazer falata!

Shaktí disse...

xiiiiii! blimunda ganda malandra!
pá próxima não escapas!

Bjokas ao pessoal todo!

Anónimo disse...

Hi! Just want to say what a nice site. Bye, see you soon.
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