Chamemos ao nosso pardalito perneta o terno nome de Joaquim.
É um nome como outro qualquer mas este é um nome bonito, português, enche a boca quando se pronuncia e tem uma música inata.
A aventura de Joaquim naquela tarde de verão foi um desafio para os 2 humanos que a ela assistiram perfeitamente maravilhados.
Eu e um amigo fomos almoçar a um cantinho simpático de Lisboa, comer uma daquelas baguettes de meio metro ou lá o que aquilo é e conversar até derreter as calorias consumidas.
Joaquim e o resto da pardalada andavam por ali a voar e a debicar as sobras de comida que as pessoas iam deixando.
Eram muitos e totalmente destemidos mas Joaquim era a estrela da festa.
Tinha uma deficiência no trem de aterragem do lado direito e quando levantava voo fazia-o com a elegância de um ganso patólas corrigindo a rota com o papo, tratando de compensar a falta de generosidade da mãe natureza.
Tinha um pipilar meio esquisito mas todo ele era energia.
Vê-lo lutar com uma batata frita do seu tamanho foi um dos momentos altos da nossa tarde.
Quem diria que um pardal tão minúsculo seria tão despachado e feliz?!...
Se fosse um ser humano, com aquela dificiência, andaria por aí a lutar contra escadas e patamares altissímos dos autocarros, tentado evitar a multidão das ruas ou lidando com a indiferença dos olhares das pessoas que nos transportes públicos alapam os rabos nos lugares destinados a pessoas com necessidades especiais.
Uma tarde quente, com boa companhia e de papo cheio, humanos e passáro, foram às suas respectivas vidas.
Joaquim também decerto nos esteve a observar, pensando com a suas penas que raio estão aqui a fazer sentados há quase 4 horas, dois espécimes da raça humana, a dar à língua e a rir como perdidos?
É um nome como outro qualquer mas este é um nome bonito, português, enche a boca quando se pronuncia e tem uma música inata.
A aventura de Joaquim naquela tarde de verão foi um desafio para os 2 humanos que a ela assistiram perfeitamente maravilhados.
Eu e um amigo fomos almoçar a um cantinho simpático de Lisboa, comer uma daquelas baguettes de meio metro ou lá o que aquilo é e conversar até derreter as calorias consumidas.
Joaquim e o resto da pardalada andavam por ali a voar e a debicar as sobras de comida que as pessoas iam deixando.
Eram muitos e totalmente destemidos mas Joaquim era a estrela da festa.
Tinha uma deficiência no trem de aterragem do lado direito e quando levantava voo fazia-o com a elegância de um ganso patólas corrigindo a rota com o papo, tratando de compensar a falta de generosidade da mãe natureza.
Tinha um pipilar meio esquisito mas todo ele era energia.
Vê-lo lutar com uma batata frita do seu tamanho foi um dos momentos altos da nossa tarde.
Quem diria que um pardal tão minúsculo seria tão despachado e feliz?!...
Se fosse um ser humano, com aquela dificiência, andaria por aí a lutar contra escadas e patamares altissímos dos autocarros, tentado evitar a multidão das ruas ou lidando com a indiferença dos olhares das pessoas que nos transportes públicos alapam os rabos nos lugares destinados a pessoas com necessidades especiais.
Uma tarde quente, com boa companhia e de papo cheio, humanos e passáro, foram às suas respectivas vidas.
Joaquim também decerto nos esteve a observar, pensando com a suas penas que raio estão aqui a fazer sentados há quase 4 horas, dois espécimes da raça humana, a dar à língua e a rir como perdidos?
A propósito de pardais lembrei-me de ir à procura de alguns provérbios engraçados sobre bicharada com penas. Ora vejam:
· Por morrer uma andorinha, não acaba a Primavera.
· Ave de bico nunca fez dono rico.
· Aves da mesma pena andam juntas.
· Das aves, boa é a perdiz, mas melhor é a codorniz.
· De ave de bico encurvado, livra-te dela como do diabo.
· Duas aves de rapina não se fazem companhia.
· Pelo canto conhece-se a ave.
· Gado de bico nunca fez ninguém rico.
· Gaiola bonita não dá de comer ao canário.
· Quando Julho está a começar, as cegonhas começam a voar.
· Cria o corvo, tirar-te-á os olhos.
· Ninguém morre no ano sem ouvir cantar o cuco.
· Onde vai galo de fama, não têm as frangas que fazer.
· Gaiola aberta, pássaro morto.
· Gaivotas em terra, sinal de bom tempo.
· Gaivotas em terra, temporal no mar.
· Gaivotas por terra, ou fome ou guerra.
· A galinha da vizinha é mais gorda do que a minha.
· Bago a bago enche a galinha o papo.
·Galinha de campo não quer capoeira
· Galinha que canta quer galo.
.Prudência e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
·Galo loiro dá agoiro
· Na casa onde a mulher manda, até o galo canta fino.
· A pequeno passarinho, pequeno ninho.
.Papagaio velho não aprende a falar.
· Estorninhos e pardais, todos somos iguais.
· Mais vale ser pardal na rua, que rouxinol na prisão.
· O primeiro milho é dos pardais.
· Por medo dos pardais, não se deixa de semear cereais.
· Quando o pardal tem fome, vem abaixo e come
.Cada qual vê a moral e a sabedoria segundo a sua perspectiva: o peixe olha de baixo, o pássaro de cima.
· Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
· Pássaros do mar em terra, sinal de vendaval.
.Quem morre de véspera é peru de Natal
· Não contes os pintos senão depois de nascidos.
· Horta com pombal é paraíso terreal.
3 comentários:
Que maravilha. A tua visão é genial. Pardal admirável esse.
Maravilhoso...
Um beijo
woman: mil obrigados pelas tuas palavras tão amáveis. Um beijo para ti.
Deusas sempre belas!!!!...obrigada pelos vossos incentivos.
Beijos
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