sexta-feira, setembro 08, 2006
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
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6 comentários:
Vais aprender a fazê-lo, acredita, aliás não existe outro remédio.
Um beijo
Costumo dizer que a ausência é branca, transparente que chega a doer, está sempre colada a mim, é um dueto de mil cores imaginável. Ausência de nós mesmos, ou de um ente querido.
shakti visita o meu fotolog que iniciei há poucos dias
Leo
http://www.fotolog.com/leo_vieira56
A ausência da dor pode ser bom! ;)
Eis um favorito! Alegro-me com a escolha!
Há ausências muito preenchidas, ricas e transbordantes. Nada lhes falta, logo não são a falta.
Um beijo
Bom fim de semana para todos, obrigada pelas visitas e comentários
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