quarta-feira, setembro 06, 2006
Raiva
Atirei à Lua
Um passáro negro
Devolveu-me único um piar
Como as tuas palavras caladas
Apóstolo do que nunca dirás
Rasguei em bocados a raiva
Quando me atiraste com os pedaços da tua vida
Nos cantos da boca
Dorme um soluço
Não te quero
Não te tenho
No mesmo espelho onde te vés
Não me quero ver
Não quero as cores
Não quero os vazios
Bastarda solidão
Sentada aos pés da cama
Olhando-me absoluta
Se olhas por mim
Porque não olhas para mim?
Shaktí - Setembro 2006
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6 comentários:
Identifiquei-me imenso com este teu poema. Decreve alguns momentos meus. :)
Não tem nada a ver com este post. É só para dizer que gostei muito da tua "Amidades Coloridas"! Tu estás lá!
Posso ser teu amigo?
Menina Rabisco: obrigada pela tua visita a raiva é tão universal como o amor...
zuko:any time!
É tão universal e andam sempre os dois lado a lado...
nuno andam lado a lado se deixarmos que andem, um sentimento, para mim excluí o outro automáticamente.
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